terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

"Charme"

Ah, o charme...


Sua grande vantagem é não estar intrisecamente vinculado à beleza. Beleza é algo instantâneo, brusco, totalmente subjetivo e apenas mais uma característica visual (segundo Bandeira, já citado em post anterior, "beleza é triste"). O charme não. Olhares penetrantes, gestos graciosos, sorrisos envolventes, expressões faciais pertinentes, desenvoltura corporal que transforma um passeio em desfile são alguns dos elementos característicos de uma pessoa charmosa e irresistível.


Marylin Monroe disseminou o conceito de que beleza é fundamental. Contudo, caso deseje ser belo(a) no padrão ocidental vigente, pode recorrer a cirurgias ou tratamentos (basta um pouco de verba disponível para isso) enquanto o charme não pode ser transplantado (se pudesse, seria deveras interessante implantar 15ml dividido em 12 vezes sem juros).


Além da impossibilidade de se obtê-lo artificialmente, ser charmoso é vitalício, você não deixa de ser charmoso(a) com o passar das primaveras/verões/outonos/invernos. E, falando em inverno, inexiste o risco de perder o charme decorrente de uma chuva ou qualquer eventualidade que arruinaria penteados, maquiagens e outros “artifícios” empregados para simular beleza. Pelo contrário, o charme se revela principalmente nos momentos descontraídos (como, espero, o blog seja para você).


Então, pessoas charmosas do mundo, uni-vos! (E as não, apreciai, pois elas merecem).


(texto revisitado de blog anterior.
Afinal, alguns textos são atemporais - pelo menos para o autor...)

2 comentários:

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