A resposta? Hoje correndo atrás do amanhã e depois!
terça-feira, 24 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
Realidade Ampliada
Pe360graus.globo.com/novidade/
Pela primeira vez no Recife. Se você tiver uma webcam, não deixe de experimentar essa novidade.
domingo, 15 de março de 2009
Rotinas
Algumas são realmente interessantes...
(A campanha nem é tão recente,
mas as idéias citadas são atemporais)
mas as idéias citadas são atemporais)
sexta-feira, 13 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
Female risk takers, rule breakers and style makers
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher celebrado ontem (8 de março), vai a dica para este ensaio da "Glamour" que contemporanizou algumas das mulheres mais influentes na História dos Estados Unidos (De Michelle Obama a Audrey Hepburn):
Mulheres Americanas Poderosas
Parabéns a todas as mulheres irresistíveis! (qual não é?)
sábado, 7 de março de 2009
Quase um sonho
Quaseumsonho.com.br
Não vou comentar muito para não estragar o clima de "sobre o que é isso?".
Se você descobriu a quem se refere a campanha, comente (em relação à ação e/ou à empresa).
Não vou comentar muito para não estragar o clima de "sobre o que é isso?".
Se você descobriu a quem se refere a campanha, comente (em relação à ação e/ou à empresa).
quinta-feira, 5 de março de 2009
O Amor?
"Não é pois todo amor alvo divino,
e mais aguda seta que o destino?
Não é motor de tudo e nossa única
fonte de luz, na luz de sua túnica?
O amor elide a face... Ele murmura
algo que foge, e é brisa e fala impura.
O amor não nos explica. E nada basta,
nada é de natureza assim tão casta
que não macule ou perca sua essência
ao contato furioso da existência.
Nem existir é mais que um exercício
de pesquisar de vida um vago indício,
a provar a nós mesmos que, vivendo,
estamos para doer, estamos doendo"
e mais aguda seta que o destino?
Não é motor de tudo e nossa única
fonte de luz, na luz de sua túnica?
O amor elide a face... Ele murmura
algo que foge, e é brisa e fala impura.
O amor não nos explica. E nada basta,
nada é de natureza assim tão casta
que não macule ou perca sua essência
ao contato furioso da existência.
Nem existir é mais que um exercício
de pesquisar de vida um vago indício,
a provar a nós mesmos que, vivendo,
estamos para doer, estamos doendo"
(Drummond, de novo, trecho de "Relógio do Rosário")
terça-feira, 3 de março de 2009
O que é o mundo, meu bem?
"Meu bem, o mundo é fechado,
se não for antes vazio.
O mundo é talvez: e é só.
Talvez nem seja talvez.
O mundo não vale a pena,
mas a pena não existe.
Meu bem, façamos de conta.
De sofrer e de olvidar,
de lembrar e de fruir,
de escolher nossas lembranças
e revertê-las, acaso
se lembrem demais em nós.
Façamos, meu bem, de conta
- mas a conta não existe -
que é tudo como se fosse,
ou que, se fora, não era.
Meu bem, usemos palavras.
Façamos mundos: idéias.
Deixemos o mundo aos outros
já que o querem gastar.
Meu bem, sejamos fortíssimos
- mas a força não existe -
e na mais pura mentira
do mundo que se desmente,
recortemos nossa imagem,
mais ilusória que tudo,
pois haverá maior falso
que imaginar-se alguém vivo,
como se um sonho pudesse
dar-nos o gosto do sonho?
Mas o sonho não existe.
Meu bem, assim acordados,
assim lúcidos, severos,
ou assim abandonados,
deixando-nos à deriva
levar na palma do tempo
- mas o tempo não existe,
sejamos como se fôramos
num mundo que fosse: o Mundo"
se não for antes vazio.
O mundo é talvez: e é só.
Talvez nem seja talvez.
O mundo não vale a pena,
mas a pena não existe.
Meu bem, façamos de conta.
De sofrer e de olvidar,
de lembrar e de fruir,
de escolher nossas lembranças
e revertê-las, acaso
se lembrem demais em nós.
Façamos, meu bem, de conta
- mas a conta não existe -
que é tudo como se fosse,
ou que, se fora, não era.
Meu bem, usemos palavras.
Façamos mundos: idéias.
Deixemos o mundo aos outros
já que o querem gastar.
Meu bem, sejamos fortíssimos
- mas a força não existe -
e na mais pura mentira
do mundo que se desmente,
recortemos nossa imagem,
mais ilusória que tudo,
pois haverá maior falso
que imaginar-se alguém vivo,
como se um sonho pudesse
dar-nos o gosto do sonho?
Mas o sonho não existe.
Meu bem, assim acordados,
assim lúcidos, severos,
ou assim abandonados,
deixando-nos à deriva
levar na palma do tempo
- mas o tempo não existe,
sejamos como se fôramos
num mundo que fosse: o Mundo"
(Drummond, trecho final de "Cantiga de Enganar")
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